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MERCADO DE ROUPAS SEMINOVAS AQUECE

Atualizado: 21 de fev. de 2024

Economia circular gira com brechós, que devem a crescer de 15% a 20% até 2030


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Preço baixo e reciclagem são fatores para a compra de roupas de segunda mão. De acordo com pesquisa do Boston Consulting Group, 70% dos compradores em brechós afirmam gostar do fator sustentável


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Com uma boa perspectiva no mercado de roupas seminovas, uma franquia de brechó brasileira projeta crescer 200% em receitas em 2024. Uma pesquisa da GlobalData divulgada por um dos maiores brechós on-line dos Estados Unidos, o thredUp, revela que o mercado de roupas de segunda mão já cresce mais do que o do varejo em geral.


A previsão é que o setor atinja US$ 64 bilhões (equivalente a R$ 317 bilhões) de faturamento em cinco anos e que, até 2029, ultrapasse o de fast fashion.




No Brasil, essa realidade não é muito diferente. De acordo com a pesquisa do Instituto de Economia Gastão Vidigal, vinculado à Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), em 2022, houve um aumento de aproximadamente 30% no volume de vendas de brechós.


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Esse número supera o faturamento registrado em 2021, que atingiu a marca de R$ 2,9 bilhões.


Além disso, segundo os dados apresentados pelo SEBRAE no início de 2023, o Brasil abrigava 118.778 brechós em plena operação. Isso demonstra um notável crescimento de 30,97% ao longo dos últimos cinco anos.




O mercado da moda atravessa uma nova transformação, impulsionada pelo crescente interesse na economia circular e no desenvolvimento sustentável. O conceito central é manter os recursos em circulação pelo maior tempo possível, visando evitar o desperdício, a extração excessiva de recursos naturais e a geração de resíduos. Do ponto de vista comercial, os brechós têm mostrado viabilidade, impulsionados por um mercado em ascensão e pelo interesse crescente em sustentabilidade.


Os brechós desempenham um papel na moda circular, oferecendo uma opção mais acessível para aquisição de novos looks. É uma oportunidade para quem quer vender ou comprar roupas usadas com custo menor, em comparação com produtos novos. Os consumidores não apenas economizam, mas também contribuem para a redução do descarte desnecessário de peças.


Conforme dados de estudo sobre Moda Sustentável do Boston Consulting Group (BCG), realizado em parceria com a Enjoei, atualmente, 70% dos compradores em brechós afirmam gostar do fator sustentável que ronda o consumo — aumento de 12 pontos percentuais comparado aos 62% registrados em 2018.


Quem compra peças de segunda mão quer ter menos itens, porém, de maior qualidade, além de valorizar as peças que já estão no guarda-roupa e de minimizar o consumo excessivo. Um dos maiores motivos pelo qual a venda de peças usadas cresceu nos últimos anos é a facilidade de passar adiante roupas que estão paradas, com 38% das respostas da pesquisa do BCG. Em seguida, o fato de liberar espaço no guarda-roupa aparece com 34%, e a jornada sustentável ao vender tais roupas antigas, com 29%.


O levantamento revela também que 56% dos brasileiros declararam já terem feito ao menos uma transação, de compra ou venda, de artigos usados. Nas projeções, o mercado de itens usados pode crescer de 15% a 20%, ultrapassando o valor do segmento de fast fashion até 2030. Em contrapartida, 44% dos entrevistados não compram e nem vendem artigos de segunda mão. Foram entrevistados três mil brasileiros e brasileiras em todo o país.



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